SUPERFÍCIE TRATADA DOS IMPLANTES



Quando os implantes dentais foram desenvolvidos e começaram a ser utilizados em odontologia, há mais de 30 anos atrás, todos eles apresentavam uma superfície dos “parafusos” implantados com superfícies lisas, maquinadas somente.
Dessa forma apresentavam uma osseointegração que dizíamos que teria uma vida útil de entre 10 a 15 anos de sobrevida.

Com o tempo e a realização de pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias as superfícies desses implantes começaram a receber tratamentos que buscavam aumento dessa osseointegração. Seja na quantidade de osso formado ao redor dos implantes, seja no tempo que estes “duravam”na cavidade bucal.

Inicialmente alguns materiais eram acrescentados sobre os implantes, porém foi observado que estes materiais poderiam se soltar da superfície dos parafusos.

Sabemos hoje que a forma mais eficiente é através das técnicas de subtração, o que deixa os implantes como se fossem porosos ao se analisar microscopicamente suas superfícies e estruturas.
Através de jateamentos ou ataques ácidos conseguimos aumentar a áreas de contato entre osso e implante ( BIC – bone implant contact ) e alem dos implantes apresentarem maior estabilidade ao longo do tempo conseguimos assim melhor qualidade dos tecidos ao redor dos implante.

Ou seja, atualmente na há razões para não utilizarmos um implante sem tratamento de superfície.


A qualidade de nosso trabalho está diretamente ligada à esses pequenos detalhes que resultarão em um resultado final de maior excelência.

Christian Wehba
Mestre e especialista em periodontia, membro do corpo clinico do centro de diabetes da UNIFESP.

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